Tomar ações guiadas por dados, ou seja, ser uma ONG Data Driven, é fundamental para qualquer organização que busca otimizar seus resultados. E, acredite, pode parecer algo extremamente complexo, especialmente para ONGs de pequeno porte, mas não é.
A verdade é que muitas vezes tomamos decisões com base em achismos, percepções individuais que temos sobre o mundo e as pessoas. Porém, isso pode levar – e frequentemente leva – a um profundo desgaste e desapontamento. Hoje, tudo muda rapidamente, especialmente quando falamos em marketing e comunicação.
Data Driven: o que é
Data Driven é um conceito estratégico e amplo, hoje usado muito por empresas, mas que pode – e deve – ser adotado pelas organizações da sociedade civil. Basicamente é uma gestão orientada por dados, logo, muito mais assertiva e recompensadora.
Por meio dessa estratégia, a ONG passa a, cada vez mais, ter consciência sobre a necessidade de monitorar os seus dados e de implementar novas métricas e indicadores no seu repertório. Desse modo, consegue personalizar sua comunicação e todo o fluxo de relacionamento com doadores e voluntários.
Mais benefícios de ser uma ONG Data Driven
Por não ser simplesmente uma ferramenta, e sim uma metodologia que possibilita que as organizações compreendam mais profundamente o seu funcionamento, ser Data Driven ajuda a identificar oportunidades e antecipar possíveis entraves.
De maneira complementar, também consegue fechar mais parcerias e se destacar, conseguindo dispor de ferramentas para identificar erros e fazer otimizações nesses gargalos identificados.
Como ser uma ONG Data Driven na prática?
Primeiramente, as ferramentas utilizadas nas ONGs Data Driven devem realizar a coleta de dados de fontes internas e externas. Por isso, de início, é importante começar a falar sobre o conceito de Data Driven, para que sua ONG comece a ter uma cultura Data Driven.
Isto é, é necessário que a análise de dados comece a estar presente nos diversos níveis da organização, e que os colaboradores entendam a necessidade de guiar suas ações pelos dados.
Os líderes podem dar o exemplo, embasando a gestão nos dados e começar a dar passos nesse sentido. Assim, facilitando e acompanhando o acesso aos dados e à inteligência coletiva da instituição, para que todos possam fazer uso do conhecimento acumulado.
Primeiro passo para ser uma ONG Data Driven
Uma boa forma de começar a mensurar as ações da sua organização é por meio de indicadores e métricas voltados para a comunicação e o marketing.
Isso porque é por meio desses canais – redes sociais, e-mail, site, blog e mídia paga – que a ONG irá conseguir impactar novos doadores e voluntários.
Dicas rápidas para começar agora a ser uma ONG Data Driven no marketing
- Analise todos seus canais de comunicação, do site às redes sociais
- Estabeleça os indicadores de sucesso e as métricas necessárias para acompanhá-los
- Veja quais indicadores/métricas sua ONG já acompanha e defina outras para implementar
- Defina quais canais são estratégicos para seus públicos de interesse, e invista seus recursos neles
- É fundamental definir a forma, frequência e responsável pela coleta e análise de dados
- Faça uma apresentação dos indicadores e os apresente para conselheiros e/ou diretores
- Faça seu planejamento levando esses dados em consideração
- Converse com pessoas diferentes sobre os dados, cada área se relaciona de uma forma e cada opinião é muito importante para o crescimento da sua ONG na tomada de decisão
Segundo passo para ser uma ONG Data Driven
Agora que você já tem, ao menos, uma noção básica sobre como monitorar a comunicação e o marketing da sua ONG, o próximo passo é ter um sistema de CRM (Customer Relationship Management), que para nós se traduziria como uma gestão de relacionamento com os doadores.
De maneira similar, é possível economizar tempo e dinheiro no processamento das doações e reforçar a interação com seus doadores ao configurar réguas de relacionamento.
O CRM possibilita o gerenciamento com segurança de todas as informações de seus leads, de seus doadores e das ações realizadas, com relatórios avançados e mais assertivos, que cruzam dados de canais, campanhas e doadores.
Assim, você também consegue processar cobranças de pagamentos dos doadores, receber doações de forma pontual ou recorrente por cartão de crédito, entre outras facilidades.
A melhor notícia é que a Trackmob tem um sistema de CRM criado especialmente para ONGs que você pode conhecer aqui.
Gestão Data Driven
Ter uma gestão Data Driven já é um passo adiante, mas necessário. É preciso que, aos poucos, os setores da organização comecem a abraçar a cultura Data Driven, e a gestão deve ser exemplo neste quesito e acompanhar.
Porém, para que esse modelo de gestão seja efetivo, é necessário ter:
- infraestrutura adequada
- processos padronizados
- pessoas capacitadas
Por isso, é ideal que alguns colaboradores/gestores estudem a fundo sobre como implementar a cultura Data Driven. Da mesma forma, é imprescindível que o ambiente esteja aberto à inovação, oferecendo possibilidades para que os colaboradores possam experimentar e testar novas possibilidades a partir dos dados.
Conclusão
Apesar de ser um processo longo e contínuo, tornar-se uma ONG Data Driven é fundamental para a saúde da sua organização. Com os dados em mãos, você sempre estará um passo à frente, logo, com maior capacidade para prever problemas e realizar ajustes.
Comece aos poucos e dê um passo de cada vez! Conte com a nossa ajuda para te dar suporte nessa empreitada. Agende uma conversa sem compromisso com a Track.