O Pix não é apenas uma inovação financeira — é um marco de comportamento. Em poucos anos, o que começou como uma proposta de inclusão bancária se tornou o meio de pagamento mais utilizado do país, superando dinheiro, cartão de crédito e débito.

Hoje, mais de 76% da população brasileira usa Pix no dia a dia, em todas as faixas etárias, classes sociais e regiões do país.
Esse hábito se consolidou tão fortemente que ele deixou de ser só uma forma de pagar contas ou dividir a conta do bar: virou também o caminho mais rápido e confiável para fazer doações.
E aqui está o ponto-chave para o terceiro setor: o doador moderno é também um consumidor digital exigente, habituado à praticidade, personalização e agilidade. Ele espera experiências de doação tão simples quanto um pagamento por QR Code — e, se isso não acontecer, ele pula para a próxima causa ou abandona o processo.
Apesar disso, muitas organizações sociais ainda operam com ferramentas legadas, que não conversam com essa nova realidade.
Parte das doações via Pix não são sequer identificadas, e a recorrência ainda depende de meios como cartão de crédito — inacessível para milhões de pessoas.
É nesse cenário que entra o Pix Automático, lançado pelo Banco Central, e ferramentas como o Smart PIX, da Trackmob: soluções pensadas para conectar o novo comportamento dos doadores à inteligência necessária para ampliar a arrecadação e o impacto social.

Embora o Pix esteja em todos os lugares, nem todas as organizações estão preparadas para captá-lo corretamente.
O grande desafio está na invisibilidade dessas doações: boa parte delas acontece por meio de chaves Pix estáticas, que não identificam automaticamente o doador. Isso significa que uma doação pode cair na conta da ONG e nunca ser associada a um nome, a um contato ou a uma jornada de relacionamento.
- Baixa conversão: o Pix está sendo usado, mas não necessariamente está convertendo em mais doadores ativos.
- Falta de visibilidade: a equipe não sabe quem doou, quando doou, nem como retomar o contato.
- Dificuldade em fidelizar: sem dados, não há como transformar um doador pontual em apoiador recorrente.
- Tecnologia desatualizada: muitas soluções ainda operam em modelos voltados para boletos ou cartões, ignorando as características do Pix.
Esses fatores fazem com que muitas organizações desperdicem recursos e tempo, além de perderem oportunidades valiosas de relacionamento com quem já se engajou com sua causa.
Base de doadores em expansão — mas mal aproveitada
Os dados não mentem: 82% dos doadores que chegam via Pix são novos. Isso, por si só, já é um excelente indicativo de que o Pix se consolidou como uma ferramenta de aquisição. Mas o que chama ainda mais atenção é que, mesmo sem esforço ativo de conversão, 10% desses doadores se tornam recorrentes por iniciativa própria.
Esse comportamento espontâneo revela algo importante: há um desejo latente de engajamento, que só precisa ser reconhecido e nutrido.
Quando uma organização entende esse sinal e investe em uma jornada de doação bem estruturada — com automação, conciliação e comunicação inteligente —, ela transforma essa tendência em resultado concreto.
Além disso, o valor médio das doações via Pix também é superior: atualmente, o ticket médio está em R$ 185, representando um crescimento percentual de dois dígitos quando comparado a outros métodos de pagamento. Isso indica que o Pix não atrai apenas mais doadores — ele atrai doadores com maior capacidade de contribuição.
Em outras palavras: a base está crescendo, o valor está aumentando, e o engajamento está à espreita. O que falta é estratégia e tecnologia para transformar esse potencial em captação eficiente e sustentável.
O que pode mudar o jogo
Se o crescimento do Pix revela uma nova era de solidariedade digital, a ausência de ferramentas adequadas para lidar com esse movimento é o que tem impedido muitas organizações de dar o próximo passo. A boa notícia é que a tecnologia certa já existe — e ela pode transformar um cenário de dados “invisíveis” em um novo ciclo de crescimento, fidelização e inteligência na captação.
É exatamente aí que entra o Smart PIX, a nova solução da Trackmob.
Desenvolvido para responder aos desafios reais do terceiro setor, o Smart PIX une tecnologia de conciliação automática, inteligência de dados e preparação para o Pix Automático em uma única plataforma, conectada diretamente ao seu sistema de gestão.
Com o Smart PIX, sua organização pode:
- Identificar doadores automaticamente, mesmo com chave Pix estática;
- Conciliar doações com precisão, sem depender de processos manuais;
- Enriquecer a base de dados com informações úteis para relacionamento;
- Acompanhar a jornada do doador com fluxos personalizados;
- Converter doadores pontuais em recorrentes, com régua de comunicação inteligente;
- E agora, se preparar para o Pix Automático — a próxima grande virada na recorrência digital.
Pix Automático: o novo capítulo da doação recorrente
Imagine oferecer doações mensais sem depender de cartão de crédito ou de que o doador “lembre” de doar. O Pix Automático, lançado recentemente pelo Banco Central, transforma esse cenário.
Funciona assim:
- A organização envia uma solicitação única de autorização para o doador.
- Após aceitar, o sistema realiza as cobranças automaticamente, todo mês.
- O doador mantém controle total: pode cancelar ou definir limites de valor com facilidade.
A grande revolução? A inclusão de milhões de brasileiros que não têm cartão de crédito, mas que agora poderão apoiar causas sociais de forma recorrente e simplificada. Segundo o próprio BC, são mais de 60 milhões de pessoas potencialmente beneficiadas com essa nova funcionalidade.
Com o Pix Automático, a recorrência deixa de ser privilégio de quem tem acesso a banco ou cartão — e passa a ser uma ferramenta democrática de sustentabilidade para ONGs e movimentos sociais.
E o Smart PIX está pronto para isso: a ferramenta já nasce preparada para integrar essa nova funcionalidade, permitindo que você seja uma das primeiras organizações a experimentar esse novo modelo.
O que é o Pix Automático?
Lançado recentemente pelo Banco Central, o Pix Automático é uma inovação que permite que pagamentos recorrentes — como doações mensais — sejam realizados de forma totalmente automatizada. Diferente da transferência tradicional, o doador autoriza apenas uma vez e, a partir daí, os valores são debitados automaticamente sempre que uma nova cobrança for emitida pela organização.
Para quem trabalha com captação de recursos, isso significa acesso a um público muito maior — inclusive os 60 milhões de brasileiros que não têm cartão de crédito e, portanto, não conseguem aderir aos modelos tradicionais de recorrência via débito automático ou cartão.
Como vai funcionar o Pix Automático?
O funcionamento do Pix Automático é simples e direto: a organização envia uma solicitação de cobrança programada ao doador, que precisa apenas autorizar essa cobrança uma única vez através do aplicativo do seu banco.
A partir daí, a cada novo ciclo — como no caso de doações mensais — o valor é debitado automaticamente da conta do doador.
Todo o processo é fluido e sem atritos: o doador pode cancelar a qualquer momento, sem precisar ligar, preencher formulários ou acessar portais complicados. Além da praticidade, esse modelo também reduz significativamente a inadimplência, já que o sistema realiza até três tentativas de cobrança em caso de saldo insuficiente, eliminando a dependência da memória ou disciplina do doador para manter sua contribuição em dia.
A revolução PIX começou: conheça o SMART PIX
O Pix já mudou o comportamento dos brasileiros — e agora, com o Pix Automático, está pronto para mudar também a lógica da doação recorrente. Mas aproveitar esse momento exige mais do que boa vontade: exige tecnologia, estratégia e ação coordenada.
O Smart PIX oferece exatamente isso: uma solução pensada para o presente, preparada para o futuro e conectada ao real desafio de quem capta recursos todos os dias.
